Por que os EUA seguem como rota principal de proteção patrimonial, mesmo em tempos de incerteza

 

Leandro Sobrinho, cofundador da Davila Finance, defende que estabilidade institucional, liquidez e previsibilidade jurídica mantêm os EUA como porto seguro para grandes fortunas

Mesmo frente a turbulências políticas, elevação de juros e tensões geopolíticas globais, os Estados Unidos continuam atraindo capitais como rota preferencial para proteção patrimonial. Entre abril de 2024 e março de 2025, investidores estrangeiros compraram US$ 56 bilhões em imóveis residenciais nos EUA, segundo dados da National Association of Realtors, valor que corresponde a cerca de 2,5% do total de vendas residenciais naquele período. 

Um dos fatores centrais dessa preferência é a solidez dos títulos públicos americanos, os Treasuries,  tradicionalmente vistos como ativos de refúgio (safe haven). Mesmo diante da volatilidade nos mercados globais e dos choques econômicos recentes, esses títulos mantêm demanda elevada por oferecerem alta liquidez e backing institucional pesado. 

Outro pilar é o ambiente regulatório e jurídico nos EUA, que oferece maior previsibilidade e proteção aos direitos de propriedade comparados a muitos mercados emergentes. Além disso, a profundidade do mercado financeiro dos EUA, com vasto volume negociado e infraestrutura de crédito robusta, facilita a alocação dinâmica de capital. 

Para Leandro Sobrinho, esses atributos são determinantes para explicar por que ainda mais investidores migram,  ou mantêm, patrimônio nos EUA. “Declarações políticas ou variações de curto prazo fazem barulho, mas não mudam os fundamentos. A Flórida continua sendo um mercado resiliente, com liquidez, segurança jurídica e valorização contínua. Quem está bem posicionado, com estrutura e planejamento, vai continuar colhendo bons resultados,” afirma.

Ele destaca que, em momentos de incerteza, muitos optam por retirar capital de mercados emergentes ou com menor governança, elevando o fluxo para jurisdições consideradas estáveis. “Não se trata de buscar oportunidades passageiras, mas de estruturar investimentos que façam sentido em qualquer fase do ciclo. O mercado americano não deixa de ser atrativo por ter riscos; ele apenas exige mais preparo e clareza de objetivos,” diz.

Ainda segundo Sobrinho, uma parcela expressiva desse movimento vem de investidores que já estão expostos ao mercado americano e buscam reforço ou realocação. “Quem está bem posicionado, com estrutura e planejamento, vai continuar colhendo bons resultados,” repete, reforçando que a constância da estratégia é tão importante quanto a escolha do destino.

Sobre a Davila Finance

A Davila Finance é uma empresa que administra projetos imobiliários na região central da Flórida. Com uma equipe que acumula experiência de décadas combinada em investimentos imobiliários, a empresa está bem posicionada para guiar projetos e receber investidores dentro de seu portfólio. Fundada com base em expertise em Corporate & Investment Banking, Finanças Estruturadas e empréstimos para construção, a Davila Finance se orgulha de construir relacionamentos de longo prazo com seus clientes. Para mais informações, acesse https://davilafinance.com.

Sobre Leandro Sobrinho

É co-fundador e sócio da Davila Finance, onde concentra seus esforços como investidor e Real Estate Developer. O empresário possui mais de 17 anos de experiência, atuando como empreendedor, sócio e gestor de mais de 40 empresas em setores diversos ao longo de sua carreira. Especialista em estruturar empresas e avaliar oportunidades, construiu uma trajetória baseada na confiança e na comunicação transparente com sócios, fornecedores e investidores. Além disso, é membro do conselho de empresas no Brasil e nos EUA, dedicando-se a otimizar a gestão com foco no melhor aproveitamento de oportunidades e no ciclo contínuo de novos investimentos. Para mais informações, acesse  https://www.linkedin.com/in/leandro-otavio-sobrinho-90980b165/

Previous post Conheça Augusto Branco: o poeta das celebridades
Next post Quando o amor rima com a pandemia: os altos e baixos do casamento de Ivete Sangalo e Daniel Cady