Todo mundo gosta de uma boa história. De contar, de ouvir, de conhecer.
E quando a gente fala de comunicação no mundo dos negócios, esse fator não só tem relação, ele é decisivo para o sucesso ou insucesso no mundo das vendas, negociações e empreendedorismo.
Quando olhamos para esse universo do marketing e da comunicação, no meio de tantas métricas, algoritmos e tendências, existe um elemento que nunca perdeu valor: a narrativa, o poder de contar histórias para se conectar com pessoas que possam ser seu cliente em potencial.
E quando eu digo narrativa, não estou falando só de um texto bonito ou de uma legenda inspiradora via chat GPT (que apesar de ser uma excelente ferramenta, maioria das pessoas não sabem explorar e se limitam ao ctrl + C Ctrl+ V). Estou falando de algo muito mais profundo: o jeito como a sua marca se apresenta, se posiciona e se conecta com as pessoas ao longo do tempo, de forma intencional.
Pense em marcas como a Havaianas. Elas não vendem apenas chinelos, vendem o “estilo de vida brasileiro” com humor, cor e leveza. Pense na Apple: a narrativa deles não é “comprar um celular”, é “fazer parte de uma comunidade criativa e inovadora”. Entre tantos outros exemplos que poderiam citar aqui…
Esses exemplos mostram que uma boa narrativa não nasce de slogans prontos, mas de consciência e consistência.
Consciência de quem é o seu público, de como ele consome, do que valoriza e do que rejeita. Consciência das tendências de mercado que fazem sentido para o seu nicho e não de todas as modas que aparecem…
Construir narrativa é transformar esse conhecimento em identidade verbal e visual: um conjunto de palavras, expressões, cores, imagens e referências que são só suas. É quando a marca sabe exatamente como falar, com quem falar, onde falar, como se posicionar e o que evitar, porque entende que não precisa imitar ninguém para ser relevante e persuasiva.
Cada marca deve ser a sua própria referência. E isso só é possível quando a narrativa é criada a partir de quem ela realmente é, alinhada com quem ela quer atingir e com o espaço que deseja ocupar na mente e no coração das pessoas.
No digital, onde qualquer um pode “postar”, a diferença está em saber o que e por que postar.
Exemplo prático: imagine uma confeitaria que posta fotos de bolos lindos todos os dias. Sem narrativa, é só mais uma vitrine. Mas se essa mesma confeitaria começa a contar as histórias por trás de cada receita, como por exemplo: a lembrança da avó, o cliente que encomendou para um pedido de casamento, o ingrediente típico da cidade… Ela cria conexão. E conexão vende mais do que foto e palavras bonitas.
Uma narrativa bem construída transforma publicações soltas em um fio condutor. Um fio que leva o público da curiosidade à compra, e, depois, à fidelidade.
Por isso, antes de se perguntar qual será a próxima trend, vale refletir: “O que minha marca está dizendo sobre mim a cada ponto de contato?”
E se a sua resposta não for clara, coerente e consistente, talvez seja hora de reescrever essa história. A pergunta é: você vai continuar postando por postar ou vai construir uma narrativa que faça as pessoas quererem fazer parte do que você vende?
Hadassa Souza, especialista em estratégias para redes sociais, e este é um convite para conhecer mais do meu trabalho através do @hadasouzza no Instagram. Se acha que faz sentido pra você, estou à disposição para te ajudar através de uma consultoria ou assessoria.
