Livro “A Cidade Invisível” é um Tributo à Memória e Resistência de Recife

 

O novo livro “A Cidade Invisível”, publicado pela Editora Minimalismos, é um mergulho profundo nas memórias de uma Recife que já não existe mais. A obra traz à tona as saudades de uma cidade vibrante, marcada pelas lutas de resistência no Cais Estelita, onde festas e sons do movimento Manguebeat preenchiam as noites, e onde batalhas contra a gentrificação moldaram o espírito da capital pernambucana.

Eva Vlasnova, pseudônimo adotado pela jornalista e escritora recifense Geórgia Alves, é a mente por trás desse trabalho literário que mistura nostalgia e crítica social. Geórgia é conhecida por suas obras que abordam questões filosóficas e urbanas, como “Reflexo dos Górgias”, “Filosofia da Sede”, “A Caixa-Preta”, e “A Qualquer Hora da Noite Enquanto Piso em Pedras Ternas”. Além disso, ela tem uma carreira consolidada no cinema, tendo dirigido e roteirizado os curtas “O Triunfo” (2007) e “Grace” (2009), produções que exploram a complexidade da vida urbana e das tradições populares.

A jornalista, que também é locutora do programa Revista da Tarde, transmitido pela antológica Rádio Clube de Pernambuco, sempre esteve envolvida em causas culturais. Sua atuação como ativista e artista se entrelaça com a história de Recife, cidade que, como ela mesma descreve, “soube nascer como grande maçã, do livre credo e da fusão de povos”.

Recife, com suas raízes profundas na confluência entre o mar e o rio, emergiu como um local de múltiplas línguas e culturas, e Geórgia celebra essa diversidade em “A Cidade Invisível”, que, segundo a autora, pode ser vista como uma nova Atlântida ou uma velha cidade, perdida e esquecida, mas ainda viva na memória de quem a viveu.

A capa do livro é assinada pelo designer Daaniel Araujo, reforçando o caráter estético e artístico do projeto. O lançamento de “A Cidade Invisível” convida os leitores a revisitarem uma Recife que pulsa em resistência e arte, ao mesmo tempo que alerta sobre os processos de transformação urbana que apagam as histórias e vivências dos seus habitantes.

Geórgia Alves continua a ser uma figura de destaque na cena cultural pernambucana, apoiando a música, o cinema e a arte que surgem dos arrecifes, como um farol que ilumina o caminho para a preservação das memórias e tradições da cidade.

Para mais informações sobre o trabalho da autora, siga-a nas redes sociais: @georgia.alves1 e @uma_literatura.

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